Breve História da Lagoa de Santo André
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Junto à Lagoa em 1810, fez-se a primeira cultura de arroz nesta região, tendo-se semeado 30 arrobas de arroz que produziram 600. Já em 1850 a produção foi de 30 mil arrobas de uma sementeira de mil arrobas. Em 1863 a freguesia de Santo André tinha mil habitantes, dos quais 15 sabiam ler. Por esta altura, população vinda do litoral norte na sua maioria de Ílhavo e que se dedicava à pesca no mar, da sardinha e na lagoa, de outras espécies e ainda ao trabalho nas lavras do arroz, construiu à beira da Lagoa armazéns e barracas de colmo e caniço.
Em meados do séc. XIX deslocavam-se para os trabalhos do arroz cerca de 300 pessoas vindas de vários pontos do país.
Uma vez por ano, podemos assistir ao espectacular ritual da "abertura ao mar" ou "ida ao mar" da Lagoa de Santo André. Este procedimento , é indispensável, pois repõe as componentes marinhas, que aliadas à manutenção das características salobras, asseguram a permanência do seu equilibro ecológico, assim como o processo de manutenção da vida que também é designado por "vivificação". A Lagoa é também um local estratégico de passagem e nidificação de grande número de aves migratórias. O seu amplo lençol de água ladeado e dunas e extensas areias douradas constitui um dos locais mais belos e aprazíveis com que a Natureza nos presenteou. Nos anos 70, trabalhadores vindos de todo o país, começaram a afluir á zona atraídos pelas obras de construção do Complexo Industrial de Sines. Teve início então a ocupação caótica e consequente destruição da duna primária, com a complacência do Gabinete da Área de Sines, à altura responsáveis pela gestão do local.
Uma vez por ano, podemos assistir ao espectacular ritual da "abertura ao mar" ou "ida ao mar" da Lagoa de Santo André. Este procedimento , é indispensável, pois repõe as componentes marinhas, que aliadas à manutenção das características salobras, asseguram a permanência do seu equilibro ecológico, assim como o processo de manutenção da vida que também é designado por "vivificação". A Lagoa é também um local estratégico de passagem e nidificação de grande número de aves migratórias. O seu amplo lençol de água ladeado e dunas e extensas areias douradas constitui um dos locais mais belos e aprazíveis com que a Natureza nos presenteou. Nos anos 70, trabalhadores vindos de todo o país, começaram a afluir á zona atraídos pelas obras de construção do Complexo Industrial de Sines. Teve início então a ocupação caótica e consequente destruição da duna primária, com a complacência do Gabinete da Área de Sines, à altura responsáveis pela gestão do local.
Construídas por necessidade de habitação umas e como segunda moradia outras, autênticas vivendas apalaçadas, ladeavam com barracas feitas de vários materiais, formando um emaranhado de vielas estreitas, desordenadas e com pouca higiene, que cresceu como cogumelos perto de dois restaurantes que ali existiam. Após a passagem da gestão para a autarquia, esta situação foi invertida quando em meados dos anos 90, a Câmara Municipal de Santiago do Cacém, concluiu o plano de urbanização e a construção do loteamento da Costa de Santo André, que permitiu o realojamento da maioria dos habitantes da duna. A desocupação foi muito pacifica, e o derrube e limpeza da duna muito rápido. Teve início então o processo de recuperação da paisagem, que passou pela recomposição da vegetação. A Lagoa de Santo André é, desde Agosto de 2000, juntamente com a Lagoa da Sancha, considerada Reserva Natural e um aprazível local de veraneio.
Mas apesar de ser bastante procurada para férias e possuir um moderno e bem equipado parque de campismo, a oferta de alojamento é ainda fraca e não estão ainda totalmente exploradas todas as suas potencialidades turísticas.
Mas apesar de ser bastante procurada para férias e possuir um moderno e bem equipado parque de campismo, a oferta de alojamento é ainda fraca e não estão ainda totalmente exploradas todas as suas potencialidades turísticas.
fonte:Internet, Bol. Inf nº0/90 Junta de Freguesia Santo André
e dados recolhidos dos trabalhos do professor Manuel João da Silva
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