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A mostrar mensagens de junho, 2010

A CARTA DO "CHEF" ÍNDIO SEATTLE

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O Homem nestes últimos séculos, mais propriamente após a Revolução Industrial, vem contribuindo progressivamente para a degradação do meio ambiente. O avanço tecnológico é em parte responsável pela a devastação desenfreada das florestas, pela destruição dos fundos marinhos, pela a poluição da atmosfera, etc. Esse procedimento tem levado à extinção de várias espécies de animais, às alterações climatéricas, ao aquecimento global do planeta, provocado pelo efeito de estufa. E de certa forma é também responsável pelas grandes catástrofes mundiais, como sejam as tempestades, as cheias, etc. qu assolam o nosso planeta. É urgente sensibilizar as pessoas para que contribuam com a sua cota parte para a preservação do ambiente, nomeadamente respeitando a natureza, poupando energia, contribuindo para reciclagem de lixos, etc. Há mais de século e meio o chefe índio Seattle da tribo norte americana Duwamish, já lamentava o desrespeito do homem branco pela Natureza. É um pouco longo, mas

ANIKI BÓBÓ

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Em homenagem a Manuel Cândido Pinto de Oliveira, o conhecido cineasta Manoel de Oliveira, nascido no Porto, a 12 de Dezembro de 1908, recordamos aqui a sua primeira obra-prima, Aniki-Bóbó. Alguns filmes, marcam-nos para o resto da vida e este filme de Manoel de Oliveira foi um deles, talvez pelo facto de me identificar bastante com aquele grupo de meninos livres, aventureiros e sonhadores. É um filme de culto do cinema português. Escrito no tempo em que se desenrolava a 2ª Guerra Mundial, transmite através das suas personagens uma implícita mensagem de paz. “ Aniki-Bóbó é um dos filmes mais perfeitos de Manoel de Oliveira. Um dos mais inquietantes porque é orgulhoso da sua candura. Compreende-se que pela vida fora, uma longa vida de cineasta a espera, haverá sempre aquele juramento, aquele velar de armas que é a criança constante e séria na sua descoberta do mundo, do amor, do desencanto e na reinvenção da sede que é a vida " Agustina Bessa Luís, O Arcanj

CINEMA PORTUGUÊS

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A SEVERA O primeiro filme “falado e cantado” em português, foi realizado por Leitão de Barros em 1931. O realizador escolhe u o fado e o fatalismo, para tema musical e de enredo. O filme foi baseado na obra original de Júlio Dantas, e conta a história de um jovem fidalgo, dom João conde de Marialva, cujo amor estava dividido entre uma fidalga e a famosa cigana Severa personagens míticas, criadas pelo escritor. O filme “ A Severa” tem como cenário as touradas, a lezíria e os campinos. Os exteriores foram filmados em Portugal, mas as cenas de estúdio e as gravações foram efectuadas nos arredores de Paris em Épinay-sur-Seine, nos estúdios da Tobis francesa, visto que em Portugal ainda não se gravava som. Já em 1930 tinha sido estreado no Tivoli em Lisboa o filme sonoro “A Canção do Berço” de Alberto Cavalcanti, e outros dois estrearam em Abril e Maio de 1931 mas não se tratava ainda de filmes portugueses eram versões em português de filmes americanos. A Severa, estreou

Divagando.....

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Retenho ainda na minha memória as imagens, os sons e os cheiros da Capital do país dos anos quarenta. Por essa altura, Lisboa era uma cidade pacata, provinciana, romântica e musical. Muito menos poluída e menos “ stressada ”, mas " ladina " e bastante trabalhadora. Ás primeiras horas da madrugada, toda a cidade começava a despertar. Ainda o sol não tinha nascido e já a voz arrastada mulher da fava-rica se fazia ouvir. Cresci a ouvir estes outros pregões, quase sempre cantados e compassados, as vozes e pregões da leiteira, do padeiro, da mulher dos figos, da varina, do amolador e da sua flauta do petroline e outros. De manhã até ao pôr-do-sol, este cantar dos vendedores ecoava por toda a cidade como solistas do coro de uma orquestra monumental. O ruído dos motores e das buzinas dos poucos carros e camionetas que circulavam, na cidade misturado com o trotar ritmado dos cascos das mulas e machos que puxavam as carroças e as galeras, que rolavam na calçada de bas