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A mostrar mensagens de julho, 2012

Angola 1970, Odisseia na estrada

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Jamba, na década de 70. Vamos a até Nova Lisboa? Que aventura! No sábado, mais ou menos ás duas da tarde, metíamos as crianças no velhinho Opel Olympia de 1955, carregado com os sacos e maletas de roupas para o fim de semana, uns bolinhos, água e sumos e partindo do Jamba, faziamo-nos à estrada, para uma escapadinha de fim de semana. Se não tivéssemos nenhum percalço, antes das cinco horas, estávamos em Nova Lisboa. Nas férias, a bagagem era maior, pois iríamos permanecer alguns dias na cidade. Saíamos do Jamba, cedinho e levávamos as crianças ainda de pijama para o carro. Fazíamos o mesmo percurso, mas parávamos no Chipindo, para as vestir e  recompormo-nos, da viagem antes de entrar na capital do Huambo. Naquela época, chamávamos estrada, a uma picada poeirenta e esburacada, que ligava os 311 km, que separam o Jamba, do Huambo. Aquele caminho ainda hoje, à distancia de quatro décadas, me parece quatro vezes mais longo. Não havia tempo, nem disposição para admirar a paisa

JAMBA DOS MEUS SONHOS

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Jamba 1970 pôr do sol na barragem O JAMBA ONDE EU VIVI SOBREVIVEU NÃO PERECEU CONTINUA INTEIRINHO NO MEU PEITO DO MESMO JEITO SE UM DIA A ANGOLA VOLTAR E O VISITAR EU SEI QUE IREI ENCONTRAR NO SEU LUGAR UM JAMBA MUITO DIFERENTE COM OUTRA GENTE OUTRO AMBIENTE O DRAMA QUE LÁ VIVI PERMANECEU E NÃO MORREU CONTINUA SANGRANDO NO MEU PEITO DO MESMO JEITO MAS SE UM DIA A AGOLA VOLTAR MESMO A SONHAR, A SONHAR EU SEI QUE VOU ENCONTRAR ALÉM DO MESMO AMBIENTE A MINHA GENTE O JAMBA ONDE EU VIVI PERMANECEU E NÃO MORREU CONTINUA INTEIRINHO NO MEU PEITO QUASE PERFEITO!